Sonhos de uma Garota Perdida

Segunda-feira, 01:00
Dedos ágeis batucando diferentes teclas, formando um grande emaranhado de palavras,  do vocabulário provindo, nenhum chega a ser satisfatório para a pequena garota de cabelos de tom chocolate. Ela escrevia, ela surtava, ela apagava e recomeçava.
Nada parecia bom, nada a agradava. Nem sua produção, nem sua vida, nem a triste realidade que a cercava. Ela apenas sonhava. Iludia-se com seu universo particular fantasioso enquanto várias pessoas ao seu redor apenas reclamavam por tal ato insolente da jovem. Afinal, não existe paz, não existe harmonia. Estas nunca existiram.
A garota continuava. Digitava sem medo algum, expressava-se sem ressentimento algum. Queria refugiar-se de um mundo tão cruel. Mas... O que acontece quando há uma sociedade composta por vários indivíduos hipócritas?
Ela surtava. Apagava tudo, refletia pela centésima vez, escrevia de novo. Queria colocar suas ideias, mas tinha medo. Medo de ser julgada, medo de não ser aceita, medo de ser manipulada.
Encontrava-se em frente ao penhasco. Um poço sem fundo completamente obscuro. Seus pés à beira do precipício, aguardando por alguém para empurrá-la a qualquer momento e, enfim, ser abraçada pelas trevas.
Repetições diárias a matava aos poucos. Queria manter-se viva, mas nem mesmo seu pequeno refúgio a fazia se sentir tão bem quanto antes. Então ela parara. Abandona todas suas ações antes reproduzidas e começa a chorar. Lamentava pela sua vida, pela triste realidade que a cercava, pelas vozes em sua mente e nas quais a influenciavam.
E tudo o que ela queria era apenas desaparecer.

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Creio eu que isto está mais para uma reflexão do que um conto propriamente dito kkkkk. Escrevi esta história no finalzinho da aula de inglês :v foi durante um dos meus surtos, então... Eu tenho um leve dom de bugar as pessoas com o que eu escrevo, então... Desculpe se vocês não entenderam nada. Creio que o próximo texto sai no sábado, então aguardem.
Até a próxima! 

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