Sinto muito por nunca falar claramente o que penso; a vida já tentou me ensinar isso, mas nunca consegui aprender. Sinto muito por não conseguir lidar com os meus problemas; nunca me disseram que a vida seria tão rígida para poder suportar o modo como as coisas estão indo. Sinto muito por não conseguir fazer nada direito; tentaram me ensinar a fazer de tudo, mas acabei não desenvolvendo nada. Sinto muito se nunca fui uma boa aluna; meu pai me ensinou a ter disciplina e a escola tentou me guiar para o caminho certo, mas no final eu acabei tomando outro rumo. Sinto muito por não ser uma boa filha; minha família tentou me guiar ao me ensinar lições valiosas, mas parece que nunca os entendi muito bem. Sinto muito se nunca fui uma boa amiga; na verdade, eu nunca aprendi a lidar com novas amizades. E, acima de tudo, sinto muito por falhar, continuar falhando e não fazer nada para modificar isso. Meu reflexo se perdeu, meus sonhos foram destruídos e agora estou morrendo sem mesmo que você perceba, pois eu nunca aprendi a ser forte.
E agradeço com todo o meu coração por ler este tão simplório drama.

Pare, apenas pare

Antes que tudo isso nos separe!

Suplico-te com todo o fervor,

Pois parece que nada está ao nosso favor.

Para de me impor títulos

Baseados no meu jeito de pensar!

Todos esses teus conceitos ridículos

Hão de se perderem de tanto os usar!

Não me forces a escolher um lado

Enquanto concordo com vários!

Para de fazer me sentir desamparado

E de me arrumar amores imaginários!

Pare com tudo isso de uma vez!
Não percebes a destruição que estás causando?
Não percebes a guerra que está ocorrendo?
Não notas as palavras de tamanha acidez?

Ah, claro que não!
Fazes parte desta batalha...
E ainda queres me colocar neste vão
E construir sua própria muralha...

Não queres me escutar?
Achas que está tudo em seu devido lugar?
Ainda queres inutilmente lutar?
Sem nem mesmo divagar?

Pois então que sejas, enfim,
O início da tua indecência!
E então afogar-te-ás em tua própria decadência
E aceitarás teu triste fim.

     Você está cansado. Cansado de ter de ficar com os pés no chão quando queria estar em seu universo particular, das pessoas lhe impor títulos só porque você pensa de uma maneira, de ouvir as mesmas palavras doces e nenhuma atitude, de agir como eles.

    Você está aborrecido por ninguém mais querer descobrir o sentido das coisas, por tirarem conclusões precipitadas sem nem mesmo perguntarem o porquê, por opinarem em suas escolhas por acharem que estão certos.
      Você está tão decepcionado com o mundo e com o rumo que as coisas estão tomando, mas não faz nada para mudar isso.

Feitos para crer

Feitos para sonhar

Mas tudo o que conseguimos ver

São coisas fora do lugar

Cadê a sanidade?

Eu não sei!

E se souber nem direi

Talvez por aí, presa até a eternidade

Mente fora do lugar

Tudo fora de questão

Sabe Deus onde colocar

Tanta coisa nesse grande vão

Horas vêm, horas vão

E aqui não faço nada desde então

Eu só deixo o indivíduo

Desaparecer sem deixar um resíduo

É bandido!

Disseram ao pobre…

É honesto!

Disseram ao rico…

Tudo baseado na maioria

Tudo baseado em covivência

Tudo baseado em história

Tudo baseado em bases

E então o bandido abandona a casa

Se vira pra se alfabetizar

Estuda o máximo que pode

E se torna gente honesta

E o honesto de base familiar boa

Conhece o mundo

Se junta com gente que não presta

E vira bandido